Brasil cria 147 mil empregos formais em agosto de 2025, mas desafios sociais ainda persistem

O Brasil registrou a criação de 147.358 novos empregos formais em agosto de 2025, segundo dados oficiais divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No acumulado do ano, o país já ultrapassou 1,5 milhão de vagas com carteira assinada, mantendo uma tendência positiva no mercado de trabalho. Esse crescimento reforça sinais de recuperação da economia, gera confiança para investidores e abre novas oportunidades para milhares de famílias. No entanto, apesar dos avanços, os desafios sociais continuam sendo uma realidade em muitas regiões do país. O contraste entre empregos formais e desigualdade social Enquanto uma parcela da população conquista espaço no mercado de trabalho formal, milhões de brasileiros ainda enfrentam dificuldades relacionadas à insegurança alimentar, moradia precária e falta de acesso a serviços básicos. Esse contraste mostra que a geração de empregos é fundamental, mas não resolve sozinha as desigualdades históricas do país. É justamente nesse cenário que o trabalho social e solidário se torna essencial: complementar políticas públicas, apoiar quem ainda não alcançou essas oportunidades e criar pontes para que mais pessoas possam transformar suas realidades. O papel da solidariedade Projetos comunitários, organizações sociais e iniciativas voluntárias atuam em áreas que vão desde a distribuição de alimentos até programas de capacitação profissional, ajudando pessoas em situação de vulnerabilidade a terem novas perspectivas de vida.Essas ações não apenas oferecem apoio imediato, mas também fortalecem a cidadania e a inclusão, criando condições para que famílias tenham mais dignidade e autonomia. Caminho para o futuro O avanço no emprego formal é uma notícia positiva para o Brasil, mas é preciso garantir que esse progresso chegue a todos. Solidariedade e trabalho social seguem como peças fundamentais para equilibrar a balança e reduzir desigualdades, mostrando que crescimento econômico e justiça social devem caminhar lado a lado.

Sustentabilidade no ambiente político: um desafio além do meio ambiente

Quando falamos em sustentabilidade, muitas vezes pensamos apenas em ações voltadas à preservação ambiental. No entanto, o conceito vai além: também envolve a capacidade das instituições políticas de se manterem sólidas, transparentes e equilibradas ao longo do tempo, garantindo que decisões de hoje não comprometam o futuro. O que é sustentabilidade política? A sustentabilidade no ambiente político está relacionada à construção de um sistema democrático capaz de: Garantir participação cidadã nas decisões públicas. Promover equidade social e econômica. Incentivar políticas de longo prazo que resistam às mudanças de governo. Combater práticas que enfraquecem a confiança nas instituições, como a corrupção e a polarização excessiva. Por que isso importa no Brasil? Em um país de dimensões continentais e com profundas desigualdades, a sustentabilidade política é essencial para que o desenvolvimento econômico e social seja estável. Sem confiança nas instituições e sem continuidade de políticas públicas estruturantes, avanços em áreas como educação, saúde e meio ambiente ficam comprometidos. Caminhos possíveis Transparência: ampliar mecanismos de prestação de contas para a sociedade. Educação cidadã: investir na formação política da população para aumentar a participação consciente. Políticas de Estado: priorizar projetos de longo prazo, independentemente de governos ou partidos. Diálogo: fortalecer a cultura democrática por meio de espaços de debate e construção coletiva. Um futuro sustentável depende da política Assim como o meio ambiente precisa de equilíbrio para se regenerar, a política também exige práticas responsáveis para se manter saudável. A sustentabilidade política é o alicerce para que todas as outras dimensões — social, econômica e ambiental — possam avançar de forma consistente.

Desafios e oportunidades na educação brasileira: o que os dados de 2025 revelam

A educação é um dos pilares fundamentais para o futuro do Brasil, mas os dados mais recentes mostram que ainda temos um longo caminho a percorrer. Em 2025, o governo federal lançou novas iniciativas e foram divulgados relatórios que ajudam a compreender melhor os avanços e as dificuldades do setor. Programas de formação de professores Em setembro, o Ministério da Educação lançou o ciclo 2025-2026 do Programa de Formação Continuada Leitura e Escrita na Educação Infantil (Pro-LEEI). O objetivo é qualificar professores da pré-escola que atuam com crianças de 4 a 5 anos, fortalecendo práticas pedagógicas de linguagem oral, leitura e escrita. Essa é uma medida importante, já que a formação docente é chave para melhorar a aprendizagem desde os primeiros anos de vida escolar. Diagnósticos internacionais Outro destaque foi a divulgação do relatório Education at a Glance 2025, da OCDE, apresentado no Brasil pelo INEP. O estudo faz comparações internacionais e traz informações essenciais sobre investimento em educação, condições de professores e desempenho de alunos. Esses dados são fundamentais para orientar políticas públicas de longo prazo e alinhar o Brasil às melhores práticas globais. Aprendizagem ainda não recuperada Apesar desses avanços, um estudo recente mostrou que a aprendizagem na educação básica ainda não retornou aos níveis pré-pandemia, especialmente em disciplinas como matemática e português. Essa defasagem afeta milhões de estudantes e amplia desigualdades regionais, colocando em risco a formação das novas gerações. O que isso significa para o Brasil A educação brasileira vive um paradoxo: de um lado, há iniciativas positivas que apontam para melhorias; de outro, os indicadores revelam que a base ainda é frágil. Garantir qualidade, equidade e continuidade nas políticas públicas é essencial para que os avanços não fiquem restritos a programas pontuais. A visão do MOBILIZA Para o MOBILIZA, a educação de qualidade é a base da cidadania e da justiça social. O partido defende políticas de Estado, que resistam a mudanças de governo, garantindo: formação continuada de professores, infraestrutura adequada nas escolas, equidade entre regiões e participação ativa da comunidade escolar nas decisões. Somente assim será possível construir um futuro sustentável, em que cada criança e jovem tenha acesso a oportunidades reais de aprendizado e desenvolvimento.